terça-feira, 18 de agosto de 2009

O Contrário de Amor!

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, do preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola.
Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá que o contrário do amor é o ódio.
Elas estão erradas, faça uma enquete entre os adultos e descubra a resposta certa: "O contrário do amor é a indiferença.
O que seria preferível? Que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar? Ou lhe fosse indiferente?
Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal? Ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência?
O ódio é também uma maneira de se estar com alguém.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam.
Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma.
A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar o Oscar ou uma prisão perpétua... Não estamos nem aí.
A indiferença, se tivesse cor, seria cor d'água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: "Ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta".
Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção, que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.


(Autor Desconhecido)
"Janni Lie Inumaru"

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